quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Revolução Solar

Trata-se de uma das enumeras técnicas de previsões baseadas no mapa de nascimento. É o cálculo do mapa do momento exato do aniversário, ou seja, quando a terra completa uma translação ao redor do sol, coisa que observamos quando vemos que ele retornou exatamente para o mesmo grau em que estava quando nascemos.

Não se trata de uma técnica moderna, muito pelo contrário: suas origens são incertas, mas existem registros sobre seu uso desde a época dos romanos. O que ocorre é que, apesar de o principio essencial ter se mantido, os autores modernos acabaram por fazer (por conta própria) certas alterações. Mas ainda assim, essa é praticamente a única técnica de previsão que persiste até hoje como sendo de uso corrente e popular.

É muito comum pessoas procurarem astrólogos para “dar uma olhada na Revolução Solar” mas é interessante estar consciente de que sozinhas, as revoluções solares são inócuas, pouco dizem sobre o ano da pessoa. Elas precisam ser conjugadas com outras técnicas, em especial com as direções primárias, os trânsitos (sobretudo de saturno) e progressões.

Na revolução solar analisamos o Ascendente e seu regente, que dão o “colorido” do ano. Mesmo que você tenha um ano repleto de aspectos jupterianos nos trânsitos e uma direção primária venusiana deliciosa, se o ascendente cair em Escorpião o ano será invariavelmente tenso pela natureza do signo de escorpião, regido por Marte. Óbvio que essa tensão dependerá do estado de Marte e da casa onde o signo de escorpião cai ( casas 6, 12 e 8 tendem a ser péssimas, enquanto que as casas 10, 11, 5 e 1 já prometem anos melhores).

Mesmo que você tenha uma direção primária cavernosa e esteja atolado de aspectos tensos de saturno ao longo do ano inteiro, se o ascendente cair num signo como Sagitário, e principalmente se júpiter estiver bem e se sagitário no seu mapa cair em uma casa boa, você passará um ano sorridente e idealista, enfrentará os obstáculos com ânimo e o que poderia ser terrível será encarado sob outra perspectiva.     

A lua nas revoluções solares é muito importante, é necessário verificar em que casa do mapa natal ela cai e que aspectos ela faz. Leve em conta esses aspectos, porque eles dirão muito a respeito do ano como um todo.


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Fibras Ópticas

FRIBRAS ÓPTICAS
Desde que foram desenvolvidas, as fibras ópticas representaram uma revolução na forma de transmitir informações. A fibra óptica vem sendo utilizada para transmitir voz, televisão e sinais de dados por ondas de luz, por meios de fios finos e flexíveis, constituídos de vidro ou plástico que, comparados com fios metálicos, apresentam inúmeras vantagens.
Não é mais mera curiosidade de laboratórios de pesquisas. São, agora, uma importante tecnologia, provada e aprovada, um realidade reconhecida.
Na área dos Sistemas de Telecomunicações, a fibra óptica possui um campo bem vasto de estudo. Por isto o estudo de conceitos básicos de ótica é usado tanto em fibras como em feixes ópticos. O sistema óptico é parte óptica e parte eletrônica. O entendimento de segmentos óptico, eletrônico e de comunicações vem a ser, então, importante para o estudo de estruturas ópticas.

          TIPOS DE FIBRAS:
            As fibras ópticas costumam ser classificadas a partir de suas características básicas de transmissão,    com implicações principalmente na capacidade de transmissão (banda passante) e nas facilidades operacionais em termos de conexões e acoplamento com fontes e detectores luminosos. É possível adotar classificações específicas, como:
· Composição material: fibras com o par núcleo-casca do tipo sílica-sílica, sílica-plástico ou plástico-plástico tem propriedades distintas quanto às facilidades operacionais e de fabricação, às perdas de transmissão, à tolerância a temperaturas etc.,
· Freqüências ópticas de atuação: esta classificação, que inclui, por exemplo, as fibras no infravermelho e as fibras no ultravioleta, refletem o desenvolvimento de fibras ópticas para operar fora da faixa típica (0,7 a 1,6mm) atual em comunicações.
· Geometria ou sensibilidade à polarização: além da seção circular típica, as fibras monomodo podem ter um núcleo de seção elíptica com implicações importantes quanto à filtragem e manutenção de polarização.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Explique por que aparelhos aquecedores de ar são instalados na parte inferior do cômodo

  No inverno, o ar aquecido pelo aquecedor elétrico deve ser produzido na parte inferior da sala.
  Note-se que se fosse feito o contrário, o ar frio (mais denso) continuaria embaixo e o ar quente (menos denso) continuaria 
 em  cima, não havendo circulação de ar. 
   
▬Exemplos:

Quando se coloca ele na parte inferior. O ar que está nessa parte vai ser aquecido pelo aquecedor.
O ar é um gás. Todo gás, quando aquecido, se expande, ou seja, se torna menos concentrado (menos denso). O ar que está na parte superior (mais concentrado, mais denso), vai descer porque a força da gravidade nele é maior, uma vez que agora, por ser mais denso, é mais pesado. Ou seja, o ar menos denso (quente) vai subir e o ar mais denso (frio) vai descer. Quando o ar mais frio encontrar o aquecedor, ele será aquecido, e todo o processo vai se repetir, aquecendo o ambiente uniformemente.




domingo, 24 de abril de 2011

TEMPERATURA

 Medir a temperatura corretamente é muito importante em todos os ramos da ciência, seja a física, a química, a biologia, etc. Muitas propriedades físicas dos materiais dependem da sua temperatura. Por exemplo, a fase do material, se ele é sólido, líquido ou gasoso, tem relação com sua temperatura. Outras propriedades como a densidade, a solubilidade, a pressão de vapor, a condutividade elétrica, entre várias, dependem da temperatura. A temperatura do corpo humano, mantido constante em torno de 37oC, regula inúmeros processos biológicos e químicos. A temperatura revela a noção comum do que é quente ou frio. O material ou substância que está à temperatura superior é dito o material quente , o mais quente, etc.
No nível macroscópico, a temperatura está associada ao movimento aleatório dos átomos da substância que compõem o sistema. Quanto mais quente o sistema, maior é a freqüência de vibração dos átomos. A temperatura é uma propriedade intensiva de um sistema, assim dita por não depender da massa do sistema (a propriedade extensiva do sistema é aquela que depende da massa). Assim, temperatura, pressão, densidade, viscosidade são propriedades intensivas. A própria massa, o volume, a energia cinética, a quantidade de movimento de um sistema são propriedades extensivas.
A temperatura é a propriedade que governa o processo de transferência de calor (energia térmica) para e de um sistema. Dois sistemas estão em equilíbrio térmico quando suas temperaturas são iguais, isto é, calor não flui entre eles. Havendo uma diferença de temperatura, o calor fluirá do sistema mais quente para o mais frio, até que se restabeleça o equilíbrio térmico, por meio de processos de condução e/ou convecção e/ou radiação. Assim, a temperatura está relacionada com a quantidade de energia térmica de um sistema. Quando mais se adiciona calor a um sistema, mais sobe sua temperatura; de forma similar, uma diminuição da temperatura de um sistema implica em que ele está perdendo energia térmica. Por exemplo, a temperatura controla o tipo e quantidade de energia térmica que é emitida por radiação de uma superfície. Uma superfície metálica negra a baixa temperatura, à temperatura do corpo humano, por exemplo, emite uma quantidade pequena de radiação infravermelha. À medida que a temperatura do material aumenta, sua superfície emite quantidades maiores de energia térmica em uma banda de frequência superior (radiação visível, por exemplo, o metal fica alaranjado, depois amarelo, etc): maior a frequência, menor o comprimento de onda. Este mesmo fenômeno pode ser observado na chama do fogão. Regiões amarelas, de mais baixa temperatura, regiões quentes, azuladas, de temperatura superior.
Unidades de Temperatura
Há dois sistemas de unidades em que escalas de temperatura são especificadas. No Sistema Internacional de Unidades, SI, a unidade básica de temperatura é o grau Kelvin (K). O grau Kelvin é formalmente definido como sendo (1/273,16) da temperatura do ponto triplo da água, isto é, a temperatura na qual a água pode estar, em equilíbrio, nos estados sólido, líquido e gasoso. A temperatura de 0 K é chamada de zero absoluto, correspondendo ao ponto no qual moléculas e átomos têm o mínimo de energia térmica. Nas aplicações correntes do dia-a-dia usa-se a escala Celsius, na qual o 0 oC é a temperatura de congelamento da água e o 100 oC é a temperatura de ebulição da água à pressão atmosférica ao nível do mar. Em ambas as escalas a diferença de temperatura é a mesma, isto é, a diferença de temperatura de 1 K é igual à diferença de temperatura de 1 oC, a referência é que muda. A escala Kelvin foi formalizada em 1954.
A escala Celsius foi chamada, originalmente, de escala centígrada ou centesimal, dada a graduação centesimal, 1/100. Em 1948 o nome oficial foi estabelecido pela 9a Conferência Geral de Pesos e Medidas (CR64). Esta conferência é uma das três organizações responsáveis pela regulamentação do Sistema Internacional de Unidades, SI, sob os termos da Convenção Métrica de 1875. A última reunião da Conferência aconteceu em 2002.
 A escala Celsius foi nomeada após Anders Celsius, famoso cientista sueco. Astrônomo, ele estudou também meteorologia e geografia, ciências que não são inseridas na astronomia de hoje. A partir de suas observações metereológicas ele construiu o termômetro de Celsius e estabeleceu as bases da escala Celsius de temperatura. É interessante observar que a escala do famoso termômetro Celsius era invertida com relação ao de hoje: 0 oC era o ponto de ebulição da água e 100 oC era o ponto de congelamento da água. Somente depois de sua morte, em 1744, a escala foi invertida para sua presente forma.
Algumas datas históricas da termometria são:
170 DC Galeno propôs um padrão de medição de temperatura, a temperatura que resulta da mistura de quantidades iguais de água em ebulição e gelo.
1592 - Galileu Galilei inventou o primeiro instrumento de medição de temperatura, um dispositivo de vidro contendo líquido e ar, o chamado barotermoscópio. A medida era influenciada pela pressão.
1624 - A palavra termômetro apareceu pela primeira vez em um livro intitulado La Récréation Mathématique de J. Leurechon, mas a termometria ainda estava longe de chegar a um consenso a respeito da medida desta nova grandeza.
1665 - Christian Huygens, cientista holandês, declarava em 1665: Seria conveniente dispor-se de um padrão universal e preciso de frio e calor . . Neste mesmo ano, Robert Boyle (cientista irlandês) declarava: Necessitamos urgentemente de um padrão . não simplesmente as várias diferenças desta quantidade (temperatura) não possuem nomes . e os termômetros são tão variáveis que parece impossível medir-se a intensidade do calor ou frio como fazemos com tempo, distância, peso . .
1694 - Carlo Renaldini, sucessor de Galileo em Pádua, sugeriu utilizar-se o ponto de fusão do gelo e o ponto de ebulição da água como dois pontos fixos em uma escala termométrica, dividindo-se o espaço entre eles em 12 partes iguais. A sugestão de Renaldini foi desprezada e esquecida.
1701 - Isaac Newton definiu uma escala de temperatura baseada em duas referências, que foram determinadas pelo banho de gelo fundente (zero graus) e a axila de um homem saudável (12 graus). Nesta escala a água ferve a 34 graus.
1706 - Gabriel Fahrenheit trabalhou com o mercúrio como líquido manométrico. Ele notou que sua expansão era grande e uniforme, ele não aderia ao vidro, permanecia líquido em uma faixa grande de temperaturas e sua cor prata facilitava a leitura. Para calibrar o termômetro de mercúrio Fahrenheit definiu 3 pontos: um banho de gelo e sal (32 oF) - o mais frio reprodutível, a axila de um homem saudável (96 oF) e água ebulindo - o mais quente reprodutível (212 oF). Redefiniu a escala de Newton como múltiplos de
12 - 12, 24, 48 e 96.
1742 - Anders Celsius propôs uma escala entre zero e 100, correspondendo ao ponto de ebulição da água e fusão do gelo, respectivamente.

Anders Celsius Termômetro Celsius
Então, no período em que Celsius viveu já haviam vários termômetros sendo usados, e já era corrente que uma escala de temperatura deveria ser baseada em temperaturas padrão, chamadas de pontos fixos. Em um trabalho científico denominado de "Observations of two persistent degrees on a thermometer" ele relatou sobre experimentos que verificaram que a temperatura de congelamento da água independia da latitude e, consequentemente, da pressão barométrica. Ele verificou também a dependência da temperatura da ebulição da água com a pressão atmosférica, propondo então estes dois pontos fixos para a construção de uma escala de temperatura.
1780 - o físico francês Charles mostrou que todos os gases apresentam aumentos de volume iguais correspondentes ao mesmo incremento de temperatura, o que possibilitou o desenvolvimento dos termômetros de gases.
Séc. XIX - na primeira metade do século XIX foi desenvolvido um termômetro baseado nos trabalhos de Boyle, Mariotte, Charles, Gay-Lussac, Clapeyron e Regnault. O princípio de medida era a expansão do ar. O assim chamado termômetro a ar foi logo reconhecido como o instrumento menos vulnerável a variações não controladas ou desconhecidas e foi aceito largamente como padrão de comparação para todos os tipos de termômetros.
1887 - Chappuis estudou termômetros de hidrogênio, nitrogênio e gás carbônico, o que resultou na adoção de uma escala entre os pontos fixos de fusão (0 C) e ebulição (100 C) da água, chamada de Escala Prática Internacional de Temperatura pelo Comité International de Poids e Mesures.
A Escala Internacional de Temperatura de 1990 é a mais recente, adotada após a convenção do 1989 da Conferência Geral de Pesos e Medidas. Esta escala de 1990 supera a Escala Prática Internacional de Temperatura de 1968 (IPTS 1968). Como as escalas de temperaturas mais antigas geralmente tinham o ponto de congelamento da água (273,15 K) como referência, a relação entre as temperaturas nas escalas Kelvin e Celsius é:
t90 / ºC = T90 / K 273,15
sendo t90 / oC e t90 / K as temperaturas em graus Celsius e Kelvin, respectivamente, de acordo com a ITS 90.
As escalas modernas de temperatura são baseadas em vários pontos fixos, que estabelecem faixas de temperatura. As temperaturas intermediárias entre os pontos fixos são obtidas com instrumentos (termômetros) específicos. Os pontos fixos definidos pela ITS 90 são:
Pontos Fixos da ITS 90 (Michalski et al, 1991).


Calor é uma forma de energia que passa de um corpo a outro até atingir o equilibrio térmico.